terça-feira, 25 de setembro de 2012

Novo Fusca chega em novembro

Nova geração do Beetle resgatará nome de clássico nacional. Preço será divulgado no Salão de SP

  Renata Viana de Carvalho

Nova versão do Beetle sofreu adaptações para o mercado nacional e recebeu o nome Fusca (foto: Renata Viana de Carvalho/Autoesporte)
A suspeita já pairava no ar. Mas nesta noite, a Volkswagen realiza evento em São Paulo para oficializar a nova geração do Beetle no Brasil. A novidade é que o compacto resgatará o nome de um dos maiores clássicos brasileiros: Fusca. O preço anão foi confirmado, mas o lançamento do compacto acontecerá no Salão do Automóvel, que abre as portas para o público no dia 24 de outubro. As vendas terão início na semana seguinte.
Com motor 2.0 TSI de 200 cavalos de potência, o modelo poderá ser equipado com câmbio automático DSG ou manual, ambos de seis marchas. Haverá diversas opções de cores internas e externas. O novo Fusca vai ter seu maior apelo na esportividade e virá importado do México - mais precisamente da fábrica de Puebla. Segundo a marca alemã, o modelo é capaz de chegar aos 100 km/h em 7,3 segundos e tem velocidade máxima de 210 km/h.
Lançado no Salão de Xangai de 2011, o Beetle recebeu um tratamento especial da VW, que permitiu que o modelo fosse vendido em cada país com o seu "apelido" local. Por isso mesmo ele voltou a ser Fusca por aqui, Coccinelle na França e Maggiolino na Itália, entre outros.

No documento e na traseira, um só emblema: Fusca (foto: Renata Viana de Carvalho/Autoesporte)
Legado
Membros da Confraria do Fusca, presentes ao evento, aprovam o retorno do nome. "A silhueta é a mais próxima desde o surgimento do Beetle", diz Francisco Varca Júnior, dono de oito Fuscas, um Beetle e uma coleção de 1843 miniaturas de do ícone brasileiro. Henrique Sampaio, gerente de marketing de produto da Volkswagen, disse que o nome foi muito estudado e aprovado em clínicas. "Tem a ver com o carro, com a marca. Faz parte da história de vida de muitas pessoas", diz.  Para ele, o Fusca vai atingir todo o público que busca um carro de nicho, independentemente da idade. Quem busca esportividade e design.
O Fusca original começou a ser fabricado no Brasil em 1959 com o nome VW Sedan. Começou com índice de nacionalização de 54%, montado em São Bernardo do Campo (SP) com motor 1.200 de apenas 30 cavalos. Mas logo passou a ser oferecido em outras versões mais animadas, além de dar início a uma família da qual fizeram parte Sedan 1.600, TL e Brasília. Saiu de produção em 1986, mas em 1993 o simpático carrinho foi ressuscitado pelo então Presidente da República, Itamar Franco. Essa nova fase durou pouco, apenas até 1996, quando sua produção foi definitivamente encerrada.
Em 1997, a VW lançou nos EUA a nova geração do modelo. Batizada de New Beetle, a nova versão do carro foi vendida no Brasil sem utilizar seu nome nacional e teve até versão conversível. A produção seguiu até o início de 2011, quando a VW oficializou o novo Beetle, que abandonou o "New" de seu nome.
  Divulgação
Versão norte-americana do New Bettle apresentada em abril do ano passado
Fonte: Auto Esporte

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Qual a explicação para o carro de duas cabeças?

Eraldo Santos Tessarolo
Aracruz - ES


O que ocorre com os fabricantes de carros? Estamos em 2012 e eles já estão vendendo modelos 2013. Não entendo mais nada. Qual a explicação para isso?


 

Oi, Eraldo. Tudo é questão de marketing. Os novos modelos eram lançados no segundo semestre do ano anterior. Depois passou para junho, maio e até em fevereiro, exatamente pelo fato de o novo modelo atrair mais compradores. E depois, quando são revendidos, não valem como os fabricados no ano seguinte. Pura sacanagem com o consumidor. Mas não é só no Brasil, não, Eraldo, se é que isso serve de consolo: uma vez, nos Estados Unidos, a GM cancelou um ano de um modelo. Lançou em 1985 um Buick modelo 1987.

Fonte: Vrum

É preciso manter o reservatório de gasolina dos carros flex sempre cheio?

É necessário manter o reservatório de partida a frio dos carros flex sempre cheio, mesmo se o tanque estiver abastecido somente com gasolina? A gasolina do reservatório fica velha? Isso pode trazer problemas para o veículo? Edson Gonçalves – São Paulo


Segundo técnicos da Magneti Mareli, o reservatório de partida a frio deve estar sempre cheio, independente do tipo de combustível utilizado no tanque. Isso evita o ressecamento dos componentes. Essa gasolina envelhece, se tornando menos eficiente. Ao oxidar, ela perde os componentes mais leves, importantes para a ignição.

Goma e depósitos no sistema de partida a frio são alguns dos problemas que podem ser causados por este combustível velho. Isso não afeta, no entanto, o funcionamento do motor. Sistemas mais modernos prevêem um pequeno consumo deste combustível, o que evita que a gasolina fique velha. 


Fonte: Auto Esporte 

Usar gasolina podium diminui o consumo?

Em tempos de combustível caro, estou abastecendo o meu veiculo Ford Fiesta 2011 com gasolina podium. Gostaria de saber se esta última é recomendável para os veículos brasileiros, se ela diminui o consumo. Wislley Nogueira – São Paulo 




Segundo o engenheiro mecânico e proprietário da oficina Motor Max, Rubens Venosa, no caso dos modelos populares, o menor consumo da gasolina podium é desprezível. Isso porque que os motores mais simples, de baixa cilindrada, não estão preparados para aproveitar a maior octanagem da gasolina podium, apropriada para com motores com alta taxa de compressão e que vêm com um mapeamento da centralina que permite usar uma curva de avanço mais ousada. A única vantagem da podium nos modelos populares seria o maior prazo de validade, ou seja, este tipo de gasolina consegue conservar por mais tempo suas propriedades sem se deteriorar.

Apenas a título de comparação, a gasolina comum tem 87 octanas IAD (Índice Auto Detonante) enquanto que na podium são 95 IAD. Portanto, a podium tem poder antidetonante maior, permitindo trabalhar com taxas de compressão maiores sem causar a chamada pré-ignição (também conhecida como “batida de pino”). Com uma taxa de compressão maior, o motor tem melhor rendimento, o que implica teoricamente em mais força e menos consumo.



Fonte: Auto Esporte

É possível trocar as lâmpadas originais por outras mais potentes?

Os chamados faróis "super-brancos "são permitidos, em qualquer potência?  E o kit xenon? - Gabriel Schimidt e Jefferson Almeida



De acordo com o Gerente Nacional de Vendas da OSRAM, Cirilo Moscatelli, é possível mudar o tipo de lâmpada utilizada no veículo. Primeiramente, é necessário verificar a compatibilidade do produto com o veículo e definir o tipo de iluminação desejada, luz branca ou mais luz. O mercado oferece lâmpadas com um melhor desempenho na iluminação automotiva, de 30 a 90% mais luz. Se a opção for por luz branca, o motorista pode escolher lâmpadas de 4000K a 5000K.
O kit xenon é proibido no Brasil por provocar um alto índice de ofuscamento, já que a adaptação não permite a regulagem correta dos faróis. No caso dessa lâmpada, que emite três vezes mais luz do que uma lâmpada comum, uma mudança poderá causar grandes efeitos e até acidentes. Os carros equipados de fábrica com lâmpadas de xenon têm um sistema de controle especial no farol, o qual direciona automaticamente a luz de acordo com o posicionamento do veículo. Além disso, em veículos com xenon de fábrica, é obrigatória a utilização de um sistema de limpeza das lentes dos faróis para evitar a dispersão da luz. 

Fonte: Auto Esporte

Limpar o carro com querosene danifica a pintura?

Lavar o carro com querosene pode trazer problemas de pintura?


Esse é o famoso mito do querosene, que serve de receita caseira para a retirada de manchas da pintura. Uns afirmam que limpar o carro com a substância deixa a lataria brilhante, outros dizem que corrói a tinta. Para solucionar a questão, conversamos com Wilson Zimmermann, da oficina de pintura e funilaria SP Center. "Se o carro não passou por cristalização, espelhamento, enceramento ou vitrificação não há problemas, caso contrário, o querosene tira a camada protetora", diz Zimmermann.
Porém, alguns cuidados devem ser tomados durante a aplicação. "Não passe o querosene puro e nem com o carro no sol. É indicado que o procedimento seja feito por um profissional porque o produto é um solvente", afirma. O querosene deve estar bem diluído, numa proporção de uma parte de querosene para cinco de água aproximadamente. Mesmo assim, usar o solvente com muita frequência não é recomendado. Ele deve ser usado para remover manchas, principalmente as de piche, apenas esporadicamente.
Outra boa dica para a limpeza é o uso do desengraxante. "O produto é usado nas oficinas antes de uma nova pintura. Ele higieniza a superfície sem interferir na tinta", explica Zimmermann. Em plásticos e borrachas é melhor manter o querosene longe. Ele pode deixar as regiões esbranquiçadas. "Para elas é melhor usar produtos siliconizados", afirma o profissional. 

Fonte: Auto esporte

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Motor 1.0 pode ser acelerado bastante para render mais?

Confira a resposta e uma série de outras sobre mecânica automotiva


      Para carros com motor 1.0 obterem um maior rendimento deve-se acelerar bastante? Fazendo isso o carro gasta mais combustível? Luiz Antonio Galli - SC/Águas de Chapecó

      Na opinião do engenheiro mecânico e proprietário da oficina Motor Max, Rubens Venosa, o motor 1.0 foi criado com o objetivo de se ter um carro que ande menos e consuma menos. “Certamente o carro renderá mais se for acelerado, mas junto trará problemas para a durabilidade do motor e um gasto de combustível muito maior”, alerta.

      O especialista afirma que esse tipo de motor não foi projetado com a intenção de render mais, mas sim de economizar. “Não recomendo o 1.0 para pessoas que querem acelerar, ele é para quem quer evitar gastos”, explica. Sendo assim, quanto mais baixa for a rotação em que o motor trabalhar, mais ele irá durar. Se a pessoa esticar muito a marcha, a durabilidade vai ser extremamente menor, fazendo com que o motor tenha uma vida bem mais curta do que o normal.


Fonte: Auto esporte

Fiat Uno History 1983-2012

Novo Gol - "Detalhes"

Por que mesmo com a troca da pastilha de freio o barulho de peça gasta continua?

Confira a resposta e uma série de outras sobre mecânica automotiva



      Troquei as pastilhas de freio do meu Corsa Classic, mas quando pressiono o pedal do freio faz um barulho de como se as peças já estivessem gastas. O mecânico tirou um pouco do material no esmeril para tentar resolver o problema. Gostaria de saber o porquê do barulho e se o mecânico fez certo. Jorge Portella

      A pastilha e o disco de freio se desgastam com o tempo de uso até que a troca é necessária e surge o famoso barulhinho. Quando só uma das peças é trocada o barulho pode permanecer. No caso do leitor, a pastilha estava nova, mas o disco com imperfeições. "O barulho é causado pela rebarba do disco usado, que entra em contato com a pastilha. Na colocação, teriam que retificar o disco ou trocar a peça por uma nova", explica Daniel Lopes, gerente da oficina Motor Max.

      A indicação do profissional é de que, na hora da troca, as duas peças sejam novas para evitar problemas. "O mecânico fez um 'quebra-galho', removendo as rebarbas do disco. Isso funciona na prática, mas não é indicado", afirma Lopes. 

Fonte: Auto esporte

Qual é o melhor tipo de óleo para carro?

Mineral, semi-sintético ou sintético? Descubra as diferenças e benefícios de cada óleo




     Devo usar óleo mineral, semi-sintético ou sintético? Quais as diferenças e custo-benefício? Há problemas em variar entre eles? Luiz Carlos / Dino Francisco Yamanaka / Wallace Juliano
 
     O engenheiro Sérgio Ambrus explica que os grupos de óleos básicos estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo são seis. Cinco deles são referentes a óleos utilizados em motorização de carros. Sendo um grupo de minerais, dois de óleos tratados quimicamente para terem qualidade superior e dois de sintéticos.
     O especialista ressalta que os termos “mineralsemi-sintético e sintético” são os mais conhecidos pelos motoristas, mas que não deve ser o principal fator considerado na hora da compra. Ele afirma que as classificações API (American Petroleum Institute) e SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos) são as mais exatas. O API avalia o nível de desempenho dos óleos lubrificantes, classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustível do motor e a segunda o tipo de serviço. A SAE classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número. Essas duas informações deveriam estar no manual do veículo, para que o consumidor saiba qual óleo é exatamente o ideal para seu carro. “Como algumas montadoras possuem marcas próprias de óleo, é comum que ela indique a marca no lugar da classificação”, explica o especialista.

     Qual usar?

     Para Vinícius Losacco, proprietário da Oficina Losacco, não há o que se questionar quando o assunto é óleo sintético: “não recomendo”, é o que o especialista afirma. Para ele, esse tipo de óleo só deve ser usado em países em que a gasolina é de alta qualidade e em carros de alta performance. “O óleo sintético gera estabilidade. A gasolina de baixa qualidade faz com que surjam substâncias que tiram a efetividade dessa ação estável, diminuindo a lubrificação”, explica. Além disso, Losacco conta que o óleo sintético tem o custo mais alto.
     Ainda assim, ele afirma que o dono do carro deve seguir exatamente o que o manual diz. “Ele pode variar entre as marcas, mas jamais escolher um óleo semi-sintético, por exemplo, se o manual diz que o mineral é o melhor”, conta.
Entre o óleo semi-sintético e o mineral, o especialista afirma que os dois são eficientes. O motorista deve usar aquele recomendado pelo manual, sendo que o semi-sintético é um pouco mais caro.




     Dicas
     Para saber com quantos quilômetros o óleo deve ser trocado, sempre verifique o manual do carro.
     Se o carro apresentar alguma reação diferente após a troca do tipo de óleo (como ruído no motor) é porque o óleo escolhido não é apropriado para o carro.
     Nunca complete o óleo, o correto é trocar todo o conteúdo. O óleo antigo irá contaminar o novo.
     O óleo sintético só funciona em carros de alta performance (como os carros de corrida), ele só trabalha em temperatura muito alta. Sendo assim, em carros comuns, ele não irá render e irá prejudicar o carro.
     Caso não haja restrição no manual sobre a troca do mineral para o semi-sintético, a troca de todo o filtro de óleo deve ser feita, e essa variação entre os óleos não deve acontecer com frequência.
  
Fonte:Auto esporte