“Ao retirar os dois ítens, o veículo deixará de atender aos limites de
emissões de poluentes e de ruídos previstos em lei. Com menor
contrapressão, o motor até poderia ganhar um pouco de potência, mas isso
acaba não ocorrendo porque ele não está calibrado para funcionar nestas
condições", explica Sidney Oliveira, gerente de vendas e marketing da
Bosch e vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia
Automotiva.
A retirada desses itens altera a contrapressão do escape (restrição de
saída dos gases, que ocorre na passagem deles pelo catalisador e pelo
silencioso), fazendo com que o motor passe a trabalhar fora de
calibração, fator que leva em conta o nível de emissões de gases, o
consumo de combustível, a dirigibilidade e o ruído. Oliveira aponta que,
dessa forma, qualquer alteração fatalmente irá comprometer um ou mais
desses quesitos. "Aliás, essa mudança pode até acarretar aumento de
consumo de combustível”, explica.
Ele comenta ainda que até as curvas do escapamento interferem na
calibração do motor. “É verdade que um sistema mais aberto e livre
poderia melhorar sensivelmente o desempenho, mas só se o motor estivesse
devidamente ajustado para um escape desse tipo”, explica o
vice-presidente.
Fonte: Auto Esporte
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