Cuidados com eletrólitos dependem do nível de uso do veículo
É verdade que até baterias sem manutenção podem, ou até devem, ter o nível de água completado? Ludimar Bruschi de Menezes
Sim, até mesmo as baterias sem manutenção podem precisar de complemento no nível de água. Mas isso depende do tipo de bateria que o motorista possui em seu carro.
Sim, até mesmo as baterias sem manutenção podem precisar de complemento no nível de água. Mas isso depende do tipo de bateria que o motorista possui em seu carro.
De acordo com a Johnson
Controls, fabricante das baterias Heliar, é classificada como “livre de
manutenção” toda bateria construída com uma liga de chumbo que
proporciona uma perda de água menor que 2 g/Ah (grama / Amper hora),
segundo a norma NBR 13048.
Há modelos que possuem rolhas e
outros que são selados (não permitindo o acesso ao eletrólito da
bateria). No caso da bateria livre de manutenção com rolhas, o
fabricante recomenda seu uso em veículos que rodem mais de 12 horas por
dia – regime de trabalho muito intenso, como ocorre notoriamente com
veículos de transporte de passageiros ou de carga. Sâo essas as baterias
que permitem que o nivel de água seja avaliado e completado.
Em
táxis, por exemplo, deve-se fazer a inspeção a cada 90 dias. A empresa
recomenda ainda a verificação do sistema elétrico a cada seis meses, a
fim de detectar anomalias no alternador, regulador de tensão, cabos e
motor de partida.
Já as baterias seladas são indicadas
apenas para veículos que rodem, em média, três horas por dia (a maior
parte da frota nacional). Como são menos exigidos, esses componentes
sofrem desgaste bem menor – por isso que não existe a necessidade de
verificação periódica.
Baterias tradicionais
Para quem ainda lança mão de baterias tradicionais, que precisam de cuidados maiores, Rubens Venosa, proprietário da oficina Motor Max,
recomenda que o dono do veículo verifique pelo menos a cada dois meses
como está o nível do líquido que cobre suas placas. “É importante
utilizar água destilada ou desmineralizada para evitar que o cloro
presente na água corrente contamine os elementos presentes na bateria”,
explica o especialista.
Além disso, Venosa lembra que o
ideal é que o nível de água adicionada fique cerca de um centímetro
acima das placas, não mais que isso para evitar vazamentos. “A bateria
também possui ácido sulfúrico, que, quando vaza, corrói o que estiver
pelo caminho.”
Fonte: Auto Esporte
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