segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O que ė flutuação de válvulas?

Entenda que fatores desencadeiam o problema e saiba como evitar




O que ė flutuação de válvulas? Emilio Mansur / Bagé - RS

A flutuação de válvulas é o efeito das molas não suportarem a frequência exigida pela rotação do motor e começarem a vacilar. Isso ocorre quando a velocidade do carro está incompatível com a do motor, e quando a mola de retorno da válvula está fraca ou quebrada. Segundo o gerente da oficina Motor Max, Daniel Lopes, vários fatores podem ocasionar a flutuação das válvulas: o desgaste da peça, o ato de acelerar até o fim ou o erro de marcha – quando, por exemplo, o motorista está na quinta marcha e pula para a segunda em vez da quarta.

O especialista afirma que a flutuação das válvulas traz diversos prejuízos ao motor, pois essa vibração pode causar danos às peças que estão ao redor. “Algo comum é que ocorra o furo do pistão, mas varia muito entre os casos”, explica. Ele afirma que é necessário checar o motor e ver quais danos foram provocados assim que o problema for identificado.

O proprietário da Oficina Marajó, Eduardo Pagotto, explica que o problema não ocorre mais em motores com injeção eletrônica, já que eles possuem um limitador de giros que evita o problema. “Isso só ocorre se quebrar a mola de válvula, retardando o seu retorno e ocasionando a flutuação”, conta. Ele diz também que é possível notar que a válvula quebrou pelo barulho metálico na parte superior do motor em qualquer rotação.

Este foi um problema que rondou por muito tempo os motores da Formula 1. “A válvula pneumática fez com que o motor desses carros pudessem evoluir. A utilização de multi-válvulas permite que a pressão venha do ar ao invés das molas, fazendo com que a resposta seja mais rápida”, afirma o gerente da Motor Max

Fonte: Auto Esporte

Baterias sem manutenção precisam ter nível de água completado?

Cuidados com eletrólitos dependem do nível de uso do veículo




É verdade que até baterias sem manutenção podem, ou até devem, ter o nível de água completado?  Ludimar Bruschi de Menezes

Sim, até mesmo as baterias sem manutenção podem precisar de complemento no nível de água. Mas isso depende do tipo de bateria que o motorista possui em seu carro.
De acordo com a Johnson Controls, fabricante das baterias Heliar, é classificada como “livre de manutenção” toda bateria construída com uma liga de chumbo que proporciona uma perda de água menor que 2 g/Ah (grama / Amper hora), segundo a norma NBR 13048.
Há modelos que possuem rolhas e outros que são selados (não permitindo o acesso ao eletrólito da bateria). No caso da bateria livre de manutenção com rolhas, o fabricante recomenda seu uso em veículos que rodem mais de 12 horas por dia – regime de trabalho muito intenso, como ocorre notoriamente com veículos de transporte de passageiros ou de carga. Sâo essas as baterias que permitem que o nivel de água seja avaliado e completado.
Em táxis, por exemplo, deve-se fazer a inspeção a cada 90 dias. A empresa recomenda ainda a verificação do sistema elétrico a cada seis meses, a fim de detectar anomalias no alternador, regulador de tensão, cabos e motor de partida.
Já as baterias seladas são indicadas apenas para veículos que rodem, em média, três horas por dia (a maior parte da frota nacional). Como são menos exigidos, esses componentes sofrem desgaste bem menor – por isso que não existe a necessidade de verificação periódica.
Baterias tradicionais
Para quem ainda lança mão de baterias tradicionais, que precisam de cuidados maiores, Rubens Venosa, proprietário da oficina Motor Max, recomenda que o dono do veículo verifique pelo menos a cada dois meses como está o nível do líquido que cobre suas placas. “É importante utilizar água destilada ou desmineralizada para evitar que o cloro presente na água corrente contamine os elementos presentes na bateria”, explica o especialista.
Além disso, Venosa lembra que o ideal é que o nível de água adicionada fique cerca de um centímetro acima das placas, não mais que isso para evitar vazamentos. “A bateria também possui ácido sulfúrico, que, quando vaza, corrói o que estiver pelo caminho.” 

Fonte: Auto Esporte

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Segurar o carro em rampas usando a embreagem é prejudicial?

Aceleração demasiada pode prejudicar o sistema; Confira as dicas



Segurar o carro em rampas usando a embreagem é prejudicial? - Moacir Neto, via Twitter
A função de “segurar” o veículo em subidas controlando a embreagem é muito prejudicial ao sistema. De acordo com Nilton Monteiro, diretor executivo da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), essa prática é condenável porque acelera demasiadamente o desgaste do sistema de embreagem, causando redução de sua durabilidade e consequente manutenção prematura. “O dono do carro acaba sendo obrigado a trocar a embreagem com muita antecedência, o que representa um custo adicional na manutenção. Além disso, práticas desse tipo também promovem maior gasto de combustível.”
Esse tipo de manobra também representa um perigo para quem está por perto, isso porque existe o risco de um dos pedais escapar dos pés, o que poderia causar a perda de controle sobre o carro e, pior, colisões ou atropelamentos. Sem falar que esse vício ao volante não costuma ser ensinado por instrutores de centros de formação de condutores. Se o trânsito parar em uma subida, o correto é utilizar o sistema de freios do veículo. 

Fonte: Auto Esporte

Faz mal estacionar com uma roda desnivelada?

     Parar com uma roda sobre a calçada pode deformar componentes



     Perto de onde trabalho, noto alguns carros estacionados em finais de calçadas, deixando três rodas no nível da pista e uma delas sobre a calçada. Isto empena o monobloco do carro? - Ludimar Bruschi de Menezes

     Pela explicação de Edson Orikassa, gerente de engenharia da Toyota, é muito difícil que a carroceria venha a se deformar. Isso só tem chances de ocorrer em casos extremos, não da maneira citada pelo leitor. Por outro lado, o especialista comenta que essa prática pode afetar a durabilidade de componentes importantes.
     “Quando o veículo fica muito tempo nessa posição, o pneu estacionado sobre a calçada tende a ficar ‘quadrado’, ou seja, a parte em contato com o piso, por receber mais carga, se deforma demais. Se isso ocorrer, o motorista fatalmente sentirá pequenos solavancos quando colocar o carro em movimento” , alerta.
     Orikassa explica que o pneu tende a voltar ao normal com o uso, mas o mesmo não ocorre, por exemplo, com a mola da suspensão. Deformada por ficar muito tempo em posição inadequada, a peça perde eficiência. O mesmo pode ocorrer com o amortecedor ou com as buchas da suspensão.
     Também submetidos a uma posição inadequada, os terminais esféricos da barra de direção tendem a durar menos do que poderiam, apresentando folga prematura. Apesar do monobloco suportar o esforço, melhor evitar estacionar o veículo dessa forma.

Fonte: Auto Esporte

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Rolamento: como cuidar e quando trocar

Peça faz rodas girarem livremente nos eixos, mas precisam de cuidados

Shutterstock
Rolamento duplo de esferas
Na época em que as crianças costumavam brincar nas ruas, o bom e velho carrinho de rolimã garantia horas e horas de diversão. Bastavam, basicamente, uma chapa e eixos de madeira, alguns parafusos e dois pares de rolamentos, iguais aos que são usados nos automóveis. Enquanto ficavam expostos no antigo brinquedo, os rolamentos estão bem escondidos nos carros de gente grande, alojados nas extremidades dos eixos para fazer as rodas girarem livremente. E é justamente por isso que muita gente se esquece de que eles existem e de que precisam de manutenção periódica.
“Na média, a peça dura 70 mil quilômetros. Os rolamentos cônicos, geralmente instalados aos pares no eixo traseiro, devem ser verificados a cada 20 mil quilômetros”, comenta Alexandre Luís Santana, técnico em reposição automotiva da SKF do Brasil, fabricante desse tipo de componente. O profissional explica que, como são montados aos pares, esses rolamentos precisam ser ajustados e lubrificados (com graxa específica) para não perder sua eficiência.
O eixo traseiro também pode contar, dependendo do modelo, com um conjunto que reúne rolamentos com cubos integrados, onde as rodas são montadas diretamente. Sua manutenção preventiva também deve ocorrer a cada 20 mil quilômetros. A diferença desse conjunto para o rolamento cônico, segundo Santana, é que sua montagem é mais fácil de ser feita e sua durabilidade média fica por volta dos 100 mil quilômetros.
Já o rolamento duplo de esferas, geralmente montado na dianteira, não precisa de manutenção. A única preocupação, nesse caso, é que o reparador saiba instalá-lo adequadamente. “Isso é importante porque esse tipo de peça não pode ser reaproveitado depois de retirado do eixo. Aliás, o bom reparador também sabe avaliar se a peça está desgastada sem retirá-la do eixo”, comenta Santana – para isso, o mecânico suspende o veículo e verifica como a roda se comporta ao ser girada manualmente.
SKF
Rolamento de 3ª geração de cubo flangeado com ABS (foto: SKF do Brasil)
Problemas
O sintoma clássico que indica que um ou mais rolamentos não vão bem é aquele ruído típico de atrito entre peças metálicas, vindo da região das rodas. Com o tempo, o barulho desagradável aumenta e, se o dono do veículo preferir ignorar o problema, a inevitável quebra da peça trava o movimento da roda, o que pode, obviamente, causar graves acidentes.
Outra orientação importante do técnico em reposição vai para modelos antigos, ainda comuns em algumas regiões do País. Para carros da antiga linha Volkswagen com motor a ar, por exemplo, as pontas de eixo das rodas traseiras devem ser trocadas quando apresentarem desgaste. Quando estão em mau estado, essas peças podem diminuir a durabilidade dos rolamentos para apenas três ou quatro mil quilômetros.
Outros fatores também podem abreviar bastante a durabilidade do componente, independente da época em que o veículo foi fabricado. Transitar frequentemente com excesso de carga é um deles, mas a peça também sofre quando o carro está equipado com rodas e/ou pneus com medidas muito diferentes das originais. Os impactos que pneus e rodas sofrem ao passar por tantas imperfeições no asfalto também podem danificar a peça.
Shutterstock 
Por outro lado, é preciso ter atenção antes de condenar esse componente. “Defeitos como bolhas em um dos pneus podem iludir o dono do veículo, que pode pensar que o rolamento está desgastado. Por isso, é importante consultar um bom reparador, evitando, dessa forma, gastos desnecessários com a troca de uma peça que está em ordem.” O especialista lembra que o componente não causa desconforto de rodagem nem mesmo quando seu corpo rolante começa a descascar, o que é um sinal normal de desgaste.
Simples e barato
De concepção simples, o rolamento duplo de esferas é feito de corpos rolantes, separador (gaiola) e anéis internos e externos. Já o cônico reúne rolos cônicos, separador e capa. Tradicionalmente, o aço forjado é o material que predomina na construção da peça, mas já há opções mais modernas, segundo Santana, que utilizam também alumínio em parte de sua construção.
O custo da peça não costuma ser alto. De acordo com o técnico em reposição, o preço médio do kit de rolamento cônico, que traz um par da peça mais graxa, retentor e contrapino, é de R$ 50. “É barato, mas é importante também comprar a peça em locais idôneos, para evitar falsificações, e contar com os serviços de um reparador de qualidade.” 

Fonte: Auto Esporte

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dicas para se sair bem na prova de CNH do Detran

      Confira lista de simulados e como se preparar para a prova de sua primeira habilitação
Guilherme Blanco Muniz // Ilustrações: Alisson Lima
Alisson Lima 
     Todos os anos, centenas de milhares de pessoas dão entrada no processo para se tornarem motoristas habilitados em todo o Brasil. Só em 2011, foram expedidas quase 52 milhões de novas Carteiras Nacionais de Habilitação. Esse processo é longo e estressante especialmente para quem tenta tirar o documento pela primeira vez e terá de passar pelas temidas provas teórica e prática.
Os Detrans de todo o país criaram páginas especiais em seus sites com documentos e outros arquivos preparatórios para ajudar os candidatos. Acervos com questões de provas anteriores e simulados online são mais uma oportunidade para tirar suas dúvidas e deixá-lo mais confiante para a avaliação.
     A chefe do Departamento de Psicologia da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Dra. Raquel Almqvist, destaca a importância de o candidato se sentir confiante e preparado para as avaliações pelas quais passará. “O futuro motorista só vai ter a segurança de que está preparado se freqüentou as aulas, participou, tirou dúvidas e absorveu o conteúdo e não simplesmente estava presente”.
Outro detalhe importante é que o aluno deve encarar o processo para tirar sua primeira CNH como uma preparação para todas as situações que acontecerão no dia a dia no trânsito e não apenas como uma “decoreba” para a prova. “Ele tendo a sensação de que está pronto pra ser um motorista, ele está preparado. Com isso, se sente mais seguro e tudo fica mais fácil”.
Confira as cinco dicas da Dra. Raquel Almqvist na galeria abaixo:







segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Auto Esporte - Frenagens com Desvio Rápido e Rota de Fuga


No vídeo a cima o Programa Auto Esporte mostra qual é a maneira correta de utilizar os freios na hora de desviar de obstáculos. Confira!

Novo VW Gol x Hyundai HB20

Nas versões 1.0, é melhor comprar o VW que chega em agosto ou esperar até outubro pelo Hyundai nacional?

Daniel Messeder
       O Gol nunca teve tantos rivais como terá em breve, com a chegada de Toyota Etios e Hyundai HB20. Por isso, a missão de manter a liderança de vendas cabe à recém-apresentada versão reestilizada. Por fora, o visual aproximou o campeão de vendas ao Polo europeu, com grade e faróis retilíneos na frente e lanternas recortadas na traseira. De quebra, o motor 1.0 passou levar a sigla TEC, em função das mudanças que foram feitas no intuito de melhorar o consumo. Mas do outro lado está um Hyundai todo novo, e completamente armado para a briga. Dirigimos os dois e apresentamos, ponto a ponto, qual o melhor para suas necessidades.



 Desempenho
Gol manteve os 76 cv e 10,2 kgfm de torque, mas os números de testes revelaram certa piora na performance. Já o Hyundai ainda não teve os dados oficiais divulgados, mas o motor é bem mais moderno que o do VW: tem apenas três cilindros (para menor consumo) e 12 válvulas, além de comandos variáveis. É a mesma unidade usada pelo Kia Picanto Flex, que tem 80 cv e 10,2 kgfm. O HB20 leva nítida vantagem nas saídas e exibe retomadas um pouco melhores, o que se reflete em maior agilidade no trânsito.
Ao Volante
Sem novidades no Gol. Continua bom de dirigir, com câmbio de engates curtos e suspensão bem calibrada entre conforto e estabilidade. Já o HB20 aposta num pouco mais de conforto, com acerto ligeiramente mais macio. O câmbio também tem engates muito bons. A estabilidade agrada nos dois hatches, mas o VW tem freios mais eficientes.
Qualidade e acabamento
O painel do VW praticamente não mudou com a reestilização, o que significa que ele manteve o aspecto pobre, apesar da boa montagem. O HB20, por outro lado, traz um novo padrão de acabamento e materiais para a categoria “popular”, com um painel muito mais caprichado, portas com forração mais completa e quadro de instrumentos de aparência refinada, com desenho que lembra o do sedã médio Elantra 
Segurança
Airbags frontais serão itens de série no HB20, com o ABS opcional. O Gol cobra à parte tanto pelo ABS quanto pelo duplo airbag. Não há opção de bolsas infláveis laterais em nenhum dos dois.
Espaço
Briga boa. Como a Hyundai planejou o HB20 de olho no Gol, acabou que o hatch da marca coreana ficou com porte muito semelhante ao do VW. Há boa acomodação nos bancos da frente, com vantagem para o Hyundai por oferecer ajuste de altura e profundidade do volante (só altura no Gol). Atrás, o espaço é razoável para até dois ocupantes (três aperta). Os porta-malas também têm dimensões parecidas em ambos os carros. 
Equipamentos
A Hyundai ainda não divulgou a lista de série do HB20, mas o carro avaliado tinha muitos itens que deverão ser cobrados à parte: CD player com entrada USB, comandos do som no volante, trio elétrico, repetidor de seta no retrovisor, direção hidráulica e ar-condicionado. O Gol agora tem vidros dianteiros elétricos de série, além da abertura interna do porta-malas. O restante é oferecido como opcional (inclusive um simples ar quente).
Preço e mercado
A se confirmar o preço do HB20 na faixa do Gol (a partir de R$ 27.990), o novo Hyundai tem tudo para abocanhar uma fatia de compradores do VW. A Hyundai ainda não divulgou se terá um plano de revisões com custo fixo, mas a garantia será bem maior que a do rival: cinco anos, contra apenas um ano de cobertura do VW.  
Conclusão
A mudança do Gol foi muito tímida, mais focada no visual que no conteúdo. Com isso, o HB20 tem muitos argumentos para fazer o consumidor esperar até outubro por ele: motor mais potente e econômico, design mais arrojado, melhor acabamento e maior garantia.





Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com